quarta-feira, 18 de agosto de 2010

02-

O magnífico Ser há de vir de uma explosão, e repousara no vale dos reis. Sobre as correntes dos escravos ordenará:
 __ Livres!
 E após, proclamara aos quatros elementos primordiais que se transformem em uma única força, tal como eram segundos antes da grande explosão... E eles serão como um cristal a refletir todas as dimensões.

Eu vejo nos céus o passado;
Eu vejo nos céus o presente;
Eu vejo nos caminhos do destino o futuro!

O homem é a extensão do universo e em sua capacidade mental está todo o conhecimento da criação... O deus dorme até a hora de despertar.
Não aprendemos nada nesta vida, somente recordamos e trazemos a tona nossas lembranças adormecidas.

Eu vejo nos céus a vida;
Eu vejo nos céus a morte;
Eu vejo nos caminhos da criação a expansão e a vontade!

Tudo que há acontece ao mesmo tempo. O tempo é inútil quando se trata da vida.
A morte é estar vivo, morrer é estar vivo... Nossa transmigração se da a todo o momento entre os sigilosos caminhos.
Os nossos sonhos é o mais próximo do vislumbre do que seja real.

Eu vejo nos céus o meu próprio eu;
Eu vejo nos céus o nome e a queda da grande cidade;
Eu vejo nos caminhos da vida o renascimento!

O ultimo anoitecer após a morte de todos os deuses, tudo tem o seu fim?
Cavalgo entre as pedras preciosas da coroa do rei enquanto ele se faz de tolo, fingindo não notar minha presença. Diz ele em seus pensamentos:
__O universo será em sua essência liquido novamente, onde enfim repousarei.

Eu vejo nos céus o grande colapso;
Eu vejo nos céus a reconstrução;
Eu vejo nos caminhos da morte a inocência!
Rodrigo Taveira

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