quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A cripta do fractal Aeon...

1.
Uma egrégora associada ao limo primitivo e a busca da percepção para alcançar as estrelas...
Cego e louco no centro da caosfera, enquanto a fumaça “Uraniana Solar Jupteriana” turvava os olhos no templo...
Traçavam se estrelas na busca de visões de outras estrelas... Randomicamente a áspera grossolábia começava...
Fechar os olhos... Cobrir os olhos, assim vibrava seu nome.
Banimento e exorcismo... Mas antes...

_ Azathoth, estais aqui?

2.
Rosas brancas e aurora vermelha... As árvores dos filósofos crescem transformando se no interior da terra mãe. Grandioso vaso hermético!
As cinco flores dentro do círculo de fogo... Sublimação ver-se-ia a "alma" da Pedra ascender, alada, ao céus.
Andróginos dizeres na redenção do submerso, na exaltação da quinta essência no céu de crepúsculos...

3.
“Do Splendor Solis... Cauda Pavonis!”

Andarilho a percorrer as estradas da vida, iluminado... A borboleta em sua metamorfose!
Homunculus que nunca nasceu sempre foi... Agora segue sua purgação diária ao transmutar dos tempos.
_ Seja suave e puro, enxergando o mundo com outros olhos!
“Solve e Coagula!”

4.
Julgamentos, medos, ódios, culpas, tristezas, apegos... Livrai-me de minhas sombras oh Deus!
Transforme me em em ouro, isto é, em luz...
Sim, no sétimo dia reluz a transcendência do recriar desperto!

5.
Desestruturação da ciência moderna e contemporânea... Aberturas ao niilismo caótico de beleza entropica e de infindável primordial.
Por onde alguns caminham apenas de relance meus olhos passaram... Por onde estou a caminhar nem em sonhos tais homens chegarão!
Sou visível e invisível na incandescente catedral... Eis o descredito da razão em meus olhos. Eis o flanco inflamado, sua transtornável deformação!

6.
Vênus canônico eflorescido ao Sol... Vamos sublimar o mercúrio?
Alguns não entendem a razão para as sete sublimações do nosso querido Azathoth... Pois bem não compete a mim explicar las...
Obviamente que a qualidade não melhora, nem se purifica mais... Mas não seja essa a intenção... Creio que o espírito testifica as repetições...

7.
Carnaval dos aflitos... Céu de espelhos e cristal.
Movimento de passagem... Cavalgada há quatro cores!
Prisma lunático na dimensão da coerção... Raiz de pedra!
Somos quem somos? Cremos que não... Olhe!
Uma caravana de raças na terra dos homens... Saudação...! Estão alem das fabulas?

_Levanta-te e ande, desperte do seu sonho... Saia de sua cripta... Resplandeça, fractal e novo Aeon!

Tenho uma sensação...

Que seja certo e bem dito, quando em sonhos penetrar na casa do despertar e o que considerava não ser, ilusão e irracional, virão em cima de ti e lhe provocaram sentimentos que nunca sentistes, sensações absurdas e inomináveis...
A uma relação muito bela entre o uno e o todo, tudo o que se apresenta complexo e de difícil alcance após o despertar se revela simples e intimo.
Seja esclarecido que percebera que nos movemos em nos mesmo, o sujeito e o objeto não mais existe, o que será observado será a capacidade de estar em qualquer lugar e ao mesmo tempo sem movimento.
Como homem racional e participativo de um todo maior, o que se vê é o aumento da cegueira do rabanho, por complicarem de mais o que simples é ...


'‘... Nascimento e morte, cada um que cumpra o seu papel... ''

Entre a noite que vai e o dia que vem...
Estamos todos aqui, esperando por um pedaço de pão, para consagrar nossa comunhão...
E termos a recordação do hoje e celebrando o agora, choraremos aqui!
O que é um, é fractal, e o que se percebe, é que o que se é, é em face de ser o que não se quer ser... E tudo aquilo que se julga novo, é o que se refaz. Alem do bem, alem do mal...
Caminhamos na unicidade, somos a unicidade... Fragmentos caóticos refletindo os nossos pensamentos.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pássaros.

Pássaros em chamas em um céu prateado, luzes de escândalo em teus olhos petrificados, pulsam e dilatam.
Assombrações metálicas, cintilantes raios em sua alma, vozes que ecoam do Tártaro, valsa tenebrosa no primeiro dia.
A amargura e a desconfiança, instintos latentes em um corpo nu... A fome e a guerra para os inocentes, deuses em chamas na redenção do amanhecer.
Veja as asas sobre a cabeça raspada do sacerdote e o escaravelho de ouro em suas mãos...
Caminhando pelas dimensões, atormentado segue o homem, cujo desejo é sua alma salvar. Das trevas sair e na luz habitar... Da lama aos céus... Os que rastejam um dia voaram! (Rodrigo Taveira)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Flores, palavras, morte...

As crianças, filhos e filhas de Baco, nascidas ao contrário com suas entranhas expostas ao mundo...
Pequenas crianças com aparência de monstros, morriam jovens, geralmente assassinadas pelos falsos homens, morriam santas!

E no vislumbre, que mesmo em tardar se revela magnífico e nefasto...
As idéias se polarizam e em dimensões se cruzam... Quando mais se acha “Ser”, menos se “É”... Que seja “Draco”, ou uma raça inferior, esteja sobre libra ou não, seja chamado de deus ou não, tenha o futuro sombrio proscrito e o passado glorioso na carga genética... Tudo não passa de uma demonstração caótica e de uma única realidade!
Palavras não explicam nada, apenas realçam a incapacidade de compreensão, temos uma grande transmutação que te leva ao nada, e dele lhe retira!
O que cremos é a concepção da devastação incapacitada. Muito pessimista? Não! O futuro é mais sombrio e dissimulado, pode acreditar caro amigo!
A ilusão de paz e beleza breve cairá! Não adianta fugir, nem estabelecer a polarização... O futuro é sombrio!
Os bons morrem cedo, o mal vive para sempre em sua ruína e loucura...
Vós sóis como gados ao matadouro, fazem isso diariamente, se entorpecem com um pouco de beleza e bons sentimentos e então de bom grado se doam a morte...
Os bons sempre deixaram de ser!

E de longe se avista uma criança, de face doce e alegre! ’’


Todos os dias são silenciosos e vazios e o caminhante vai, na noite sem estrelas, para se perder um pouco mais!
Como todos os homens nunca serão bons pecadores e nem santos, mas em queda caminhamos, ao debater das pedras e socos, em correntezas e desgraças...
Como todos os homens somos calejados, irremediavelmente feridos e o que diferencia alguns, é o saber agradecer...

Em espiral desce a escada em paralelo ao mundo visível, você não pode ver?”

O medo, sim! O medo é a fonte da mediocridade e do fracasso da raça humana...

Dar-te um grito, em obtusas sombras... Outrora aparecessem, despertassem as trevas que ontem, iluminavam minha alma.
Lamento decadente...
Ao ponto de não saber discernir o que há de verdadeiro dentro de mim...
Nesse momento eu sou o mal, blasfemo, peco... Desejo algo que possa sarar essa ferida, pútrida e gotejante...
Elevo os meus olhos, me transporto a um ermo, o qual escuro e de areia fétida; Local de repouso de uma senhora trajada de lua, com uma criança no colo e um dragão por sobre suas cabeças...
O Universo se cala, o infinito em parto suspira, a perfeição silenciosa me faz tocar, provar o firmamento...
Desde agora e para todo o sempre, devolvam minha alma, retirem minha pele...
Pois bem! Se entenderam, compreendam! Enfim, nada restara além aos que se chamarem “sem compreensão”...
Bons amigos ascendam uma fogueira! Melhor servir de alimento ao fogo, do que de refugio e falatório a espíritos medíocres.

''Crer, compreender, realizar... ''

Talvez, chegado o dia, eu vá me refugiar nos sonhos, sonhos que me fazem bem...
Para o mundo será loucura, mas para mim é chegada a hora da minha cura, minha única salvação!
Escalar da glória, assim ao súbito consumar da existência, predisse e não o disse. Estivestes aqui e não vos o compreendestes... Medo?
Em momentos abissais, inferiores... Seja dito que não questionarei tuas dores!
Fechando ao escuro âmago da tua alma...
Agora durma! Já é chegado o final desta tragédia...
Em tua alma posso contemplar caro amigo... Claro como o amanhecer!
Agora te viras contra minha face e já possuindo sua espada desembainhada e aos quatro ventos grita como um louco que sou seu inimigo...
A ti declaro minhas palavras, te amo... E não ousarei mexer quando atravessares o meu peito e perfurares meu coração...
Pois desde ontem e até o amanhã, bem sei que sempre fui leal e se mesmo assim sou digno de morte, entrego-me a sorte predestinada de que me já é a hora de não mais dormir...
Desde já... Tens o meu perdão!

Vejo a lua pela colina...
Ela vem de encontro com minhas dores!
Amada, me traga soturnos ares,
Por onde passo seus gritos ecoam:
Não há mais tempo para chorar!

Nuvens fazem de ti morada,
Sim, desejo das habitações...
Quanto ao fogo, te faça fogo!
Aqueceis nossos corações!

Lua, bela lua e amada minha!
Noite escura a me velar...
Uma profana vigília na madrugada!
Enfim, tragam-me antes do sol raiar!

Vendavais do pensamento...
O destino a se enfurecer...
A mim mesmo sinto tormento,
Que em minha alma, o enlouquecer!

Não há mais tempo para lágrimas!
Não há mais tempo para pedir perdão!
Não há mais tempo para esperar em Deus!
Não há mais tempo para chorar!

No santuário de minha alma...
Nas cavernas onde me escondo
Dunas de minha mente,
Ao circular do tempo, desfazem e choram, se lamentam!
Despedem quando voltam...
Insolente destino!
Maldito que pérfido caminho ofereces a mim?
Quer me ver sofrer? Miserável carrasco!
Arranca para ti as minhas vísceras, não temas!
Ainda que em meus olhos estejam lágrimas a escorrer... Não temas!
Eu sei que sabes, mas não temas!
Pois certamente compreendes, morrerás comigo! (Rodrigo Taveira)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E o Gênio se mostra novamente...

Quem é? Quem bate?
No profundo; no mais intimo que se pode ir.
Quem é? Quem clama?
No meu mundo misantrópico de desejos e surpresas.
Quem é? Qual o seu nome?
Que sussurra em meus ouvidos, sempre a mesma palavra...

_ Desperta!

Quem é? Porque me perturbas?
Nas minhas noites insones e ofegantes...

_Desperta!

Quem é? Maldito delírio!
Os meus olhos já estão abertos, posso me sentir...

_Desperta!

Quem é? O que queres de mim?
Já não basta as minhas angustias e confusões, por acaso quer a minha loucura?

_Desperta!

Onde estou? Não posso ver!
Esta tudo rodando... O medo, a face... Quem és?

_Desperta!

"Ofegante, um grito na escuridão... Ele vê a guerra, ele é a guerra!
Visões soturnas, e gritos... Salvem se, não se escondam!"

Quem é? Revela-te?
A mesma voz sempre... E sempre!
Tal angustia esta a me torturar...

_Desperta!

"Uma tosse incontrolável, ainda se encontra ofegante, o ar esta a faltar...
Os gritos aumentam a cada segundo... Ele começa a perder o controle, a razão esta a faltar..."

_Desperta!

Estou cansado, assombrado, pesadelo sem fim... Deixe me em paz!
Não estou dormindo!

"Ele grita, diz que não esta dormindo...
Ele se arranha se joga ao chão como um epilético.
Já faz três dias, e ele se debate como em um matadouro; seu corpo falece!"

_Desperta!

"Apenas uma fraca respiração, creio que ele não vai suportar...
O seu mundo já esta se desfazendo, mas sinto que o medo acabou.
Ele parece sussurrar algo..."

Sim, sim... Estou cansado, não sei quem é...
A onde estás? Ajude me, por favor... Ajude me!

_Desperta!

"Não ouço mais nada, creio que tenha falecido.
Pois bem e agora? Porque fizeste isso?
Não quero duvidar de ti, mas creio que ele estava acordado!"

_Desperta!

"Como?"

_Ele é o passado que estais a repetir!

"Mas eu o acompanhei o tempo todo! Eu o vi falecer, contemplei a sua angustia, o seu medo, como não existe!?"

_Tolo, esteve dormindo o tempo todo...
A verdade? Não vistes nada!
Sois mais cegos que a escuridão...
Desperta!
Levanta-te desse maldito sonho...
Tens uma jornada a ser feita!
O seu barco já esta ancorado!
Vá te ao encontro de si mesmo,
Quando achares saberá,
E então, despertara!

sábado, 23 de julho de 2011

27

Quanto tempo há de faltar ao tempo, regredir os fatos, revelar os dardos, setas inflamadas no dorso de um cavalo alado, que se atirando ao vento redimiu o homem que o segredo viu nos cachos negros de uma sombra vil...
Rasgando a pele e expondo a carne em um nevoeiro de sonhos, que encobrem negros penhascos que por traz o horizonte relembra a esperança de tranquilas águas, por sobre profundos abismos que ecoam a guerra de antigas estações...
Desbravar com honra e ancestral nobreza, feito enfeitiçada espada enferrujada. E vestida de linho voa a dama, que da águia roubou o ninho e no brilho de uma estrela o caminho de casa encontrou. Ela que viu a fúria e o rugir dos leões para um único e solitário lobo, professor dos sábios que além dos céus no vazio pleno se deixam extinguir...

domingo, 22 de maio de 2011

O que nos molda é a nossa imaginação...


O tempo se distorce, silencia o furor...
E mais à frente se diz: __ Não somente o tempo mas o mundo inteiro deixa de existir!
Você estava perto e distante e de fracos e leves reflexos os seus olhos se cruzavam com os meus...
Era doce, poético...
Sublime e exausto, mortal...
Por vezes imoral!

E o tempo?
Um velho de roupas novas
E a vida?
Não nos dá novas oportunidades.
Recuperar o que já foi perdido?
O que já apodrecido?
Morto em acreditar viver?
Trevas que há de iluminar?

__ Estava lá dentro o tempo todo, perdido por dentro, nas entranhas...

Vagar é o que resta...
Decerto, em todo tempo
Tentei crer que não, mas o tempo está passando e o que retorna sempre é aquilo que outrora havia perdido por dentro...
Vivendo como um fantoche em mentiras em querer acreditar, realizar ironicamente e amar...
Mas era, sentia, desejava... O que mais se pode fazer?

__ Não mais... Poderia tudo ter se tornado um?

Ficou perdido por dentro. E o tempo passou, o mundo passou, tudo se foi para longe, para além do imaginário... Para o descaso das falsas morais.

As cicatrizes na alma mostram como se fere, como se perde...
Estou perdido por dentro.

Vejo uma alta colina e é frio, muito frio! Vozes por todos os lados, atribulo-me, sinto medo...Começo a girar em um ritmo descompassado, em uma atmosfera incontrolável.

Enfim... Um sorriso seguido de uma lágrima, o silêncio cobre o meu corpo nu como uma lasciva dama em um tantra interminável.

Os Céus se abriram...
Uma sinfonia me acompanhava
Era doce, turbulenta.
Fria e de tão áspera
Cortava minha pele.
A eternidade em poucos segundos...
A liberdade do eu.
Sou o que sou...
Eterno, imutável
Mesmo que não dure...
Os deuses contemplam minha Ascensão!

Flagelos cairão sobre o piano nesta madrugada...
As ondulações se perdem,
Contorcem-se,
Transformam-se!
O universo em contração...
O medo já não existe mais;
A sua lembrança é doce em meus lábios!
As flores exalam perfumes de morte...

Flagelos sobre o piano...
O pianista se decompõe, desfragmenta...
Flagelos sobre o piano...
A canção evoca o que é!
Flagelos sobre o piano...
Sou o que sou!

E sobre o chão,
Sua vida despedaçada
Sua pele manchada
Seu desespero, sua loucura!
Sua paixão!
Versos na soturna noite de libertação...

Não mais...
Como o fogo de uma vela
O sopro do nada
A consumação do ser...
A inocência do não existir...


Desejo ouvir tua voz dizendo-me que este não é o fim, a solidão é como uma tortura que provocamos mesmo na esperança de sermos especiais, mas a verdade é que somos fracos em demasia para suportar a vida como ela se mostra a nós... Temos asas que não podemos usar, liberdade que escravizam os sonhos, as quais se manifestam como demônios famintos... Nos nossos olhos se pode ver toda a dor e angustia que o conhecimento proporciona, vitimas, somos vitimas por almejar sermos heróis, então desistimos e nos tornamos vilões famintos em busca de toda e qualquer duvida...

Ele me chamou pelo nome.


Um sábio contando uma historia sobre o fim, com roupas sujas e em fiapos. Aproximei me então com os olhos dilatados disse me:

__ Estúpido e desgraçado homem! Sei o que queres, sei para onde tu estás a ir... Feche os olhos e apenas ouça minha voz.

Tu estavas em um sonho de realidade, transcrevendo suas verdades em papéis velhos e sujos, por certo os mais puros, mas longe de chegar a algum lugar...
Olhavas para o alto, estavas em alto mar, por sobre si um céu azul onde as gaivotas profetizavam seu destino, o céu e o mar, tudo estava a cantar!
E por toda sua viajem nunca esteve só, apesar da solidão ser o único sentimento latente em seu corpo.
Ouça agora e atentamente pobre homem das camadas inferiores, esta é uma canção que afasta o sono!
O sono de realidade, tu olhavas o sol e nada podias ver e o sol ria de ti!
O mar balançava seu pequeno barco e como um tolo permanecias atônico como um verso de estupidez escrito de um tolo para os tolos.
Então o mar parou, ficou calmo, parecia flutuar!
Esta é uma canção que afasta o sono, atente para o que vos digo e incessantemente repito dia após dia, noite após noite, vida após vida...
Este é o sono de realidade, a vida e a morte são os dois braços da mentira que por eras de sofrimento conduz os homens ao erro e ao engano.
Por mais que as ondas te cubram e te faça afogar, se despertares saberá o que fazer... O teu deus não fará por ti, os anjos nem se lembram mais, se encontrão em decadência e catatônica vontade!
A verdade? Se em algum lugar ele há de existir, há de existir dentro de ti!
Mas não hei de ti enganar pobre e perdido homem, sempre estarás triste... Por quê?
Navegue nas águas turbulentas de sua mente! E faça com que elas se acalmem e então verás o fruto do despertar!
Agora basta o seu caminho seguir, nada examinar, nada a se pedir... Pois nada é digno de apego e até o teu caminho é uma ilusão.

Com gargalhadas se afastou e deitou-se no pó e em um abraço de fúria a terra lhe engoliu, se fazendo do lugar pedras e desolação.(...)

Colapso.

Ela reviveu novamente em algumas imagens do passado... Para encontrar novos mundos!
Aquela jornada maligna... O objetivo misterioso do cometa dourado alem dos sóis!(...)
Tudo por ela... Ele a amava!
Pela nova revelação cósmica... Colapso estelar fatal;
Entre o coração e o cérebro dos homens!

Tudo se move em torno de uma emoção estressada...

Vivo por ti
Sonho contigo
Canto de ti
No céu se ela fixa...
Tímida estrela agonizante...!

Ancorado por um momento (...)

Tudo se move em torno de uma emoção estressada...

Quando os seus olhos brilharam, foi o dia mais feliz de toda uma desgraçada vida...
O tempo parou e não mais me afligiam...

É o correr por sobre os livros das horas, é se cruzar com os astronautas e a eles pedir ajuda... Mas, eles se viram e vão embora!

Minha tímida estrela agonizante...!

E lá se foi... Ela e todos mais, mas, ainda brilham estrelas em algum lugar!

Minha tímida estrela agonizante...!

Assento me nesta pedra lunar, espero que de min não se esqueçam, existem tantos sonhos que eu quero contar!

Minha tímida estrela agonizante...!

09-

Eu corro por entre silenciosos espaços
admiro a questão que do nada surge, porque?
Entre estrelas e cores inexistentes,
um farol de dor e ilusão;
e o rosto estampado na bandeira
o masto cravado no coração...
surpreso ao enlaçar se as correntes,
que de ouro puro carregadas são,
por uma ave prateada cujo voo
em estardalhaços indica um rumo, a direção!
Ao norte com um cansado olhar
estremecer e em espasmos eu vi!
E singelamente ouvi o som,
que das garras de um maldito tempo,
exige a guerra e as paixões.