sexta-feira, 7 de setembro de 2012

07-09-2012


Se torna extremamente triste como reconhecemos o próximo e a nossa própria vida somente por algum preço que julgamos ser aceitável, não nos damos ao trabalho de silenciar nossas mentes e reconhecer o valor... Corsários de relações amorosas, familiares, em um eventual trabalho, com amigos, resumindo, relações sociais!
Incentivamos a ganancia, a covardia, alimentamos padrões comportamentais e os julgamos necessários para que possamos atingir o nosso tão sonhado “objetivo de vida”.
A vida é recheada de sofrimento porque o racional é apenas racional e não a verdade... A partir do momento que você permite silenciar a sua mente e se observar presente e consciente no aqui e agora, mesmo que seja por alguns segundos, o problema que antes gerava tanto sofrimento, angustia, vazio existencial, desaparece e as soluções clareiam sua vida...
Posso dizer que o silêncio é a chave que nos abre a possibilidade de uma vida, nesse instante agora, em plena consciência e livres da dualidade incessante que é repetidamente representada pelos nossos pensamentos e ações tão desfiguradas e sem proposito, e o mais importante, podemos reconhecer o valor de "ser" e que não há nada que façamos que possa nos dar a capacidade de vislumbrar esse valor, poque não se trata de “fazer” mas sim de 'ser', se entregar, não lutar, não sacrificar,  apaziguar e sentir imensamente grato pela oportunidade que a existência nos dá para provar que somos capazes de sermos plenos em consciência, mesmo existindo em uma realidade de transitoriedades.

Rodrigo Taveira.

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