terça-feira, 12 de junho de 2012

12-06-12



Quando adormeci as estrelas se apagaram em minha mente, o cansaço e a recusa, enquanto os dias passam sedutoramente pelo os meus olhos que só enxergam o medo. Se torna arduamente difícil para um animal, paralisado, isolado, aceitar uma aproximação sem atacar!
Amar e ser amado, talvez figuras de linguagem? Entre o sorriso e a discórdia... Alguns se arrependem amargurosamente de terem queimado suas asas!
Como em uma maldição fatal, um vulcão adormecido que em seus tremores um pouco a respirar...
A angustia é um espelho que foi quebrado por refletir a verdade, por dizer: __ Veja, contemple o quão patético e insignificante se tornou o homem que um dia almejou estar entre os deuses!
Imóvel, digerido... Olhar trêmulo e uma turva visão, sem cores, apenas espectros em um turbilhão acinzentado.
Ofegante a cada amanhecer, cansado. Dizem os loucos que a vida não há sentido para aqueles que não querem sentir...
Ele sabe que a única segurança é a morte, viver é perigoso, é desafiar se a si mesmo, é o momento entre a queda e o impacto!
Mas há uma fagulha nessa escuridão, lentamente chega a chuva neste deserto...
Um longo período de dormência antes da semente germinar. Foi preciso um longo caminho, para que o sol de olhos verdes brilhasse sobre as ruínas de uma antiga piramide e dissesse: Levanta-te e anda!
Rodrigo Taveira .:.

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